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Inversor Solar: o que é, como funciona e principais tipos

O inversor solar é frequentemente chamado de coração do sistema de energia solar fotovoltaica, pois sem ele a eletricidade gerada pelos painéis não poderia ser aproveitada em nossos aparelhos eletrodomésticos. Em outras palavras, é o equipamento responsável por converter a energia solar captada em uma forma utilizável na rede elétrica comum. Além dessa conversão, o inversor garante a segurança e otimiza o desempenho do sistema, monitorando a produção e evitando problemas.

Neste artigo completo, você vai entender o que é um inversor solar, como ele funciona, quais são os principais tipos de inversores disponíveis (on-grid, off-grid, híbrido, microinversor, etc.) e receber dicas valiosas de como escolher o melhor inversor para a sua necessidade.

Ao final da leitura, você estará preparado para identificar o modelo ideal, garantindo máxima eficiência e confiabilidade no seu projeto de energia solar.

O que é um inversor solar e para que serve?

O inversor solar (ou inversor fotovoltaico) é um dispositivo eletrônico indispensável em qualquer sistema de energia solar fotovoltaica. Sua função principal é converter a corrente contínua (CC) produzida pelos módulos ou placas solares em corrente alternada (CA), que é o tipo de energia utilizada pela maioria dos equipamentos elétricos e pela rede elétrica convencional. Em termos simples, os painéis fotovoltaicos geram eletricidade em CC a partir da luz do sol (efeito fotovoltaico), e o inversor “traduz” essa energia para o formato AC compatível com nossa casa ou empresa.

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Além de tornar a energia utilizável, o inversor solar também desempenha outros papéis fundamentais: ele monitora a performance do sistema, garantindo que os painéis operem no seu ponto de máxima potência; protege contra surtos e desconecta automaticamente em caso de falhas ou falta de energia da rede (nos modelos conectados à rede) para assegurar a segurança (função anti-ilhamento). Em resumo, o inversor solar serve para converter e gerir a energia do sistema fotovoltaico, permitindo economia na conta de luz e fornecimento estável de eletricidade tanto em sistemas residenciais quanto em instalações comerciais ou industriais.

Como funciona um inversor solar?

O funcionamento de um inversor solar pode ser explicado em etapas. Primeiro, os painéis solares (ou módulos fotovoltaicos) captam a luz do sol e geram energia elétrica em corrente contínua (CC). Essa corrente então chega ao inversor, que utiliza eletrônica de potência para converter a corrente contínua em corrente alternada (CA) com as mesmas características da energia da rede elétrica (geralmente 127V ou 220V, 60 Hz no padrão brasileiro). Assim, a energia solar passa a ser compatível com os aparelhos e pode ser consumida localmente ou injetada na rede pública, dependendo do tipo de sistema.

Durante esse processo, o inversor emprega tecnologias como o MPPT (Maximum Power Point Tracking), ou rastreamento do ponto de máxima potência. Essa função otimiza a extração de energia dos painéis, ajustando constantemente a tensão e corrente de entrada para obter a máxima potência possível em diversas condições (como variação de irradiância ou temperatura). Graças ao MPPT, o inversor maximiza a eficiência do sistema fotovoltaico ao longo do dia, mesmo que haja alguma sombra parcial ou diferenças de orientação entre grupos de módulos.

Outra característica importante é que os inversores solares conectados à rede monitoram o sinal da concessionária para sincronizar a frequência e a forma de onda da saída. Eles também possuem sistemas de proteção integrados, desligando-se automaticamente em caso de sobrecargas, superaquecimento ou se ocorrer um apagão na rede elétrica (no caso dos inversores on-grid). Essa última proteção, chamada anti-ilhamento, garante a segurança dos técnicos que possam estar reparando a rede elétrica, impedindo que o sistema fotovoltaico continue alimentando a rede durante a manutenção.

Sendo assim, o inversor solar funciona recebendo a corrente contínua dos painéis, otimizando essa geração e convertendo em corrente alternada de qualidade, segura e em sincronia com a rede (quando aplicável). Tudo isso ocorre de forma automática e silenciosa dentro do equipamento, que geralmente fica instalado próximo ao quadro de distribuição ou aos painéis, em local ventilado e abrigado do sol direto.

Quais são os tipos de inversor solar?

Existem diversos tipos de inversores solares no mercado, cada um adequado a determinadas aplicações e necessidades. As categorias principais diferenciam-se pelo tipo de sistema em que são usados (conectado ou não à rede), pela presença de armazenamento e pela configuração de potência.

A seguir, confira os principais tipos de inversor solar e suas características:

Inversor Solar On-Grid (Grid-Tie)

O inversor on-grid é o modelo mais comum e amplamente utilizado em sistemas conectados à rede pública de energia. Esse inversor, também chamado de grid-tie ou inversor interativo, foi projetado para operar em paralelo com a rede elétrica. Sua principal função é injetar na rede toda a energia solar convertida que não está sendo consumida no local, permitindo o uso de créditos de energia (no sistema de compensação da geração distribuída).

Uma característica importante do inversor on-grid é que ele não opera isoladamente: se houver falta de energia da concessionária (apagão), ele desliga automaticamente por segurança. Ou seja, o inversor grid-tie depende da presença da rede para funcionar e não fornece energia em caso de blackout (a não ser que haja um sistema de backup com baterias, o que já seria um caso de inversor híbrido, tratado adiante).

Esse tipo de inversor é ideal para residências e empresas conectadas à distribuidora, permitindo reduzir drasticamente a conta de luz ao usar a energia solar instantaneamente e enviar o excedente para a rede. Os inversores on-grid modernos têm eficiência elevada (geralmente acima de 97%) e incluem diversas proteções. Eles são oferecidos em versões monofásicas ou trifásicas, conforme a ligação da unidade consumidora, e em potências que vão desde cerca de 1 kW (para pequenos sistemas residenciais) até centenas de kW (para sistemas comerciais e usinas solares).

Resumo: o inversor on-grid conecta o sistema fotovoltaico à rede elétrica, sincroniza a energia gerada com a da concessionária e desliga-se em caso de falta de energia da rede. É a escolha para quem deseja geração distribuída e não precisa de autonomia em apagões.

Inversor Solar Off-Grid

Como o nome sugere, o inversor off-grid é utilizado em sistemas solares isolados, desconectados da rede elétrica pública. Nesses sistemas, toda a energia consumida deve vir da geração solar local e de bancos de baterias de armazenamento, já que não há suporte da rede. O inversor off-grid é projetado para funcionar autonomamente, ou seja, ele pega a energia em CC dos painéis e/ou das baterias e converte em CA para alimentar diretamente as cargas (aparelhos elétricos do local).

Esse tipo de inversor geralmente incorpora também um carregador de baterias ou trabalha em conjunto com um controlador de carga, pois precisa gerenciar o fluxo de energia para manter as baterias carregadas adequadamente. Um inversor off-grid de qualidade garante que, mesmo sem nenhuma conexão com a rede externa, a residência ou instalação tenha energia confiável, desde que o sistema seja bem dimensionado em painéis e capacidade de baterias. Por atender locais remotos ou aplicações específicas (como motorhomes, embarcações, propriedades rurais afastadas), os inversores off-grid existem em diversas potências e tensões, normalmente padronizados em 127V ou 220V CA na saída, e operando com bancos de baterias de 12V, 24V, 48V CC (ou mais, em sistemas maiores).

Uma diferença do inversor off-grid em relação ao on-grid é que ele precisa fornecer uma forma de onda senoidal pura e estável mesmo sem referência da rede. Ele atua como a fonte principal de AC, muitas vezes sincronizando com geradores auxiliares se houver. Atualmente, com a popularização de soluções de armazenamento, os inversores off-grid tornaram-se mais eficientes e inteligentes, permitindo monitoramento remoto e configurações de proteção semelhantes aos on-grid.

Aplicação típica: O inversor solar off-grid é indispensável para quem busca independência da rede elétrica, seja por estar em área sem atendimento da concessionária ou para ter um sistema 100% autônomo. Em conjunto com um banco de baterias robusto, ele garante energia elétrica mesmo à noite ou em dias chuvosos. Com os custos de baterias caindo nos últimos anos, sistemas off-grid estão cada vez mais viáveis e atraentes para certos usos (a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que os preços das baterias de lítio já reduziram cerca de 90% nos últimos 15 anos, tornando o armazenamento muito mais acessível).

Inversor Solar Híbrido

O inversor híbrido é uma espécie de “dois em um”, combinando características de inversores on-grid e off-grid. Ele pode operar conectado à rede elétrica e, ao mesmo tempo, gerenciar um sistema de baterias para armazenamento de energia. Em condições normais, um inversor híbrido funciona como um on-grid – suprindo as cargas, injetando excedente na rede e consumindo da rede se necessário. Porém, em caso de falha da rede elétrica, ele age como um inversor off-grid, fornecendo energia a partir das baterias instantaneamente, de forma similar a um nobreak. Isso garante backup durante apagões, aumentando a segurança energética do usuário.

Em sistemas híbridos, é comum configurar quais cargas (circuitos) serão mantidas em funcionamento no modo de backup, para priorizar equipamentos essenciais. Por exemplo, durante um apagão, o inversor híbrido pode alimentar geladeira, iluminação básica, sistemas de segurança e internet, utilizando a energia armazenada. Quando a rede retorna, o inversor sincroniza novamente e eventualmente recarrega as baterias para uma próxima eventualidade. Tudo isso ocorre de forma automática.

Os inversores híbridos têm se tornado populares porque oferecem versatilidade: permitem ao usuário usufruir dos benefícios da geração distribuída (redução de conta de luz via créditos) e ainda assim ter autonomia energética em caso de falta de luz. Eles também possibilitam estratégias avançadas, como programar o armazenamento para usar energia da bateria nos horários de pico de tarifa ou vender energia em horários de maior valor e recarregar em horários de menor valor, maximizando a economia (em locais com tarifação diferenciada ou mercado livre de energia).

Do ponto de vista técnico, um inversor híbrido possui uma topologia mais complexa, com componentes adicionais para gestão de carregamento de baterias e circuitos de comutação rápida. Ao escolher um desses, é importante observar a compatibilidade com o tipo de bateria (chumbo-ácido, lítio etc.), a potência de saída em modo isolado e a rapidez da comutação. Os melhores modelos conseguem uma transferência praticamente instantânea (poucos milissegundos), de modo que os aparelhos nem percebem a queda de energia da concessionária.

O inversor híbrido traz o melhor dos dois mundos: operação em paralelo à rede com alta eficiência e backup de baterias para autonomia. Esse tipo é indicado para quem quer se proteger de apagões ou deseja um alto nível de independência, sem abrir mão da conexão à rede. Vale lembrar que, por incluir a função de armazenamento, os inversores híbridos têm custo mais elevado que os on-grid convencionais, mas o investimento pode se pagar pela segurança e tranquilidade oferecidas (evitando prejuízos com interrupções de energia, por exemplo).

Microinversor Solar

O microinversor é um tipo especial de inversor solar de pequena potência, projetado para operar diretamente em um único painel solar ou em um pequeno conjunto de painéis. Diferentemente dos inversores string tradicionais (que conectam dezenas de módulos em série), os microinversores são instalados geralmente junto a cada painel (ou 1 microinversor para cada 2 ou 4 painéis, dependendo do modelo). Cada microinversor converte em CA a energia daquele módulo de forma independente.

A grande vantagem dessa configuração é que cada painel funciona de forma isolada: problemas ou sombreamento em um painel não afetam o desempenho dos demais. Em sistemas com microinversores, não existe uma única fonte central de falha; se um microinversor apresentar defeito, o restante do sistema continua operando normalmente. Isso traz maior confiabilidade e modularidade. Além disso, microinversores costumam otimizar a produção em situações onde os painéis estão dispostos em diferentes orientações ou sofrem sombras parciais em horários distintos – cenário em que inversores string convencionais teriam perdas significativas.

Outra vantagem é a facilidade de expansão: para aumentar o sistema, basta adicionar novos painéis cada qual com seu microinversor, sem precisar substituir um inversor de maior capacidade. Do ponto de vista de instalação, os microinversores ficam atrás ou próximos dos módulos no telhado, enviando já corrente alternada para o quadro (o que pode simplificar a parte de cabeamento em alguns casos). Muitos microinversores também oferecem monitoramento individual de cada painel via plataforma online, permitindo diagnosticar desempenho com precisão.

Em termos de eficiência, os microinversores modernos têm rendimentos tão bons quanto os inversores centrais, e a produção do sistema pode até superar em cenários de sombreamento distribuído. O principal ponto de atenção está no custo: microinversores podem sair um pouco mais caros em sistemas médios/grandes quando comparados a um inversor string de potência equivalente, embora essa diferença venha diminuindo. Além disso, a manutenção de um microinversor requer acesso ao telhado para substituição, mas sua vida útil costuma ser comparável à dos inversores tradicionais (muitos vêm com garantia de 10 anos ou mais).

Sendo assim, microinversores são ideais para: telhados com sombras parciais ou múltiplas orientações; projetos onde se deseja monitoramento detalhado por painel; e usuários que valorizam escalabilidade e redundância. Em sistemas residenciais menores, a diferença de custo é compensada pelas vantagens. Já em usinas de grande porte, costuma-se optar por inversores centrais ou string por uma questão de otimização econômica e de infraestrutura, é aí que entra o próximo tipo.

Inversor Central (ou Inversor String de grande porte)

Os inversores centrais são utilizados em sistemas fotovoltaicos de grande escala, como fazendas solares, usinas industriais ou projetos com centenas de quilowatts a alguns megawatts de potência. Enquanto um inversor string comum em residências pode ter 5kW ou 10kW, um inversor central pode ter 100 kW, 500 kW ou até mais de 1 MW em um único gabinete. Essencialmente, eles executam a mesma função de converter CC em CA, mas lidam com correntes e tensões muito maiores, consolidadas de um grande número de módulos solares.

Em aplicações de larga escala, costuma-se agrupar painéis em séries e em sub-blocos (strings), cujas saídas são reunidas em caixas de junção e então alimentam esses inversores centrais. Isso simplifica o sistema, pois em vez de dezenas de pequenos inversores espalhados, tem-se menos unidades de altíssima potência concentradas em uma casa de máquinas ou contêiner técnico. A vantagem primária dos inversores centrais é a redução de custo por watt em sistemas grandes, eles oferecem economia de escala, menor complexidade de manutenção (comparado a gerenciar centenas de dispositivos) e geralmente maior expectativa de vida para ambientes controlados.

Por outro lado, a desvantagem é a menor granularidade: se um inversor central parar, uma grande parte da usina fica offline. Por isso, projetos são desenhados com redundâncias ou inversores em paralelismo para mitigar riscos. Outro desafio é que toda a energia passa por pontos concentrados, exigindo cuidados extras com cabeamento de alta corrente e sistemas de ventilação ou refrigeração (visto que esses inversores geram calor considerável).

Vale notar que, tecnicamente, um inversor string de porte menor e vários em paralelo podem desempenhar a mesma função em usinas, e muitos projetos de médio porte usam diversos inversores de 60 kW – 100 kW distribuídos pelo campo solar (isso facilita a manutenção modular). A distinção entre string e central por vezes é sutil; em geral chamamos de inversor central aquele que excede algumas dezenas de kW e centraliza muitas strings solares.

Inversores centrais são grandes “caixas” de potência, usadas para grandes instalações fotovoltaicas, onde oferecem melhor custo-benefício e integração com transformadores e subestações. Para o consumidor residencial comum ou pequenas empresas, esse tipo não é utilizado, nesses casos opta-se pelos modelos on-grid de menor porte ou microinversores conforme descrito acima.

Como escolher o melhor inversor solar?

Escolher um inversor solar adequado é crucial para garantir a eficiência, a segurança e o retorno do investimento em energia solar. Com tantas opções no mercado, é importante considerar alguns critérios e boas práticas na hora da decisão.

Confira os principais pontos que você deve observar para escolher o melhor inversor solar para seu sistema:

Potência adequada e compatibilidade com os painéis

Verifique a potência nominal do inversor em relação à potência total dos painéis solares instalados. Em sistemas on-grid, costuma-se dimensionar o inversor um pouco abaixo ou próximo da potência dos módulos (por exemplo, um sistema de 5 kW de placas pode usar inversor de 5 kW ou 4,6 kW, já que pequenas perdas podem ocorrer).

Os fabricantes geralmente permitem até cerca de 15% a 30% de sobredimensionamento DC, ou seja, os painéis podem somar até 30% mais potência do que o inversor, para gerar o máximo em horários de pico sem danificar o equipamento. Por outro lado, evite inversores muito superdimensionados em relação aos painéis, pois ficarão subutilizados.

Atenção também à tensão de operação: certifique-se de que a configuração (série/paralelo) dos módulos fornecerá uma tensão CC dentro da faixa que o inversor suporta.

Tipo de inversor conforme a aplicação

Decida entre inversor on-grid, off-grid, híbrido ou microinversores de acordo com seu contexto:

  • Se você tem acesso à rede elétrica e quer abatimento na conta de luz, um inversor on-grid tradicional provavelmente é a melhor escolha.
  • Se busca independência total ou tem frequentes quedas de energia, considere um sistema híbrido com backup de baterias, ou mesmo um sistema off-grid se estiver em local isolado (lembrando do investimento em baterias).
  • Para telhados complicados, com muita sombra ou orientações múltiplas, os microinversores ou inversores com múltiplos MPPTs podem trazer melhor resultado.
  • Em um projeto empresarial de grande porte, possivelmente serão usados inversores trifásicos de alta potência (vários inversores string ou alguns centrais), nesse caso, siga o projeto técnico elaborado por especialistas para escolher modelos confiáveis nesse patamar.

Eficiência e qualidade do inversor

Compare as eficiências declaradas pelos fabricantes. Inversores modernos costumam ter eficiência europeia acima de 96%–98%. Uma diferença de 1% de eficiência pode parecer pouca, mas em 25 anos isso representa bastante energia adicional gerada.

Contudo, mais importante que a eficiência máxima é a confiabilidade. Prefira marcas e modelos com histórico sólido no mercado, mesmo que custem um pouco mais. Um inversor de qualidade inferior pode apresentar falhas e comprometer todo o sistema. Verifique também se o inversor possui certificações importantes (no Brasil, inversores on-grid devem ter certificação do Inmetro conforme a norma aplicável).

Inversores de fabricantes reconhecidos costumam seguir padrões internacionais de segurança e desempenho.

Garantia e suporte técnico

A garantia padrão para inversores solares costuma ser de 5 anos, e muitas marcas oferecem extensão para 10 anos ou mais. Verifique qual é a política do fabricante ou do fornecedor. Mais importante que a duração em si é a existência de suporte nacional, peças de reposição, assistência técnica local e facilidade de acionar a garantia. Prefira inversores de empresas que têm representação ou assistência no país, para não ficar desamparado em caso de defeito. Marcas conceituadas como (por exemplo) Fronius, WEG, SMA, BYD entre outras, possuem estrutura de atendimento e já são testadas em larga escala. Evite equipamentos de procedência duvidosa, mesmo que baratos, pois a economia inicial pode sair cara se houver dificuldade de manutenção.

Funcionalidades extras e características técnicas

Funcionalidades extras e características técnicas: Avalie os diferenciais que podem ser relevantes para você:

Preço e custo-benefício

Por fim, avalie o preço dos modelos que atendem aos critérios acima. Nem sempre o mais barato será a melhor opção, busque o custo-benefício. Um inversor é um componente que funciona diariamente e suporta condições intensas; investir em um bom equipamento trará tranquilidade.

Compare orçamentos de fornecedores confiáveis, considere a reputação da marca, e leve em conta também a economia potencial que um inversor mais eficiente ou durável pode proporcionar ao longo de 20 anos.

Lembre-se de incluir no cálculo a possibilidade de expansão futura do sistema: se você planeja adicionar mais placas solares, talvez valha a pena adquirir um inversor um pouco maior já na largada.

Seguindo esses pontos, a escolha do inversor solar ficará muito mais clara. Também é recomendável contar com orientação de um profissional ou integrador solar experiente, ele poderá fazer o dimensionamento e indicar modelos que já tiveram bom desempenho em instalações semelhantes.]

Um bom inversor, bem dimensionado, garante que todo o investimento em placas solares traga o retorno esperado, convertendo cada raio de sol em economia para você.

Perguntas frequentes sobre inversores solares

Qual a diferença entre inversor solar on-grid e off-grid?

O inversor on-grid funciona conectado à rede elétrica: ele converte a energia solar e envia o excedente para a concessionária, desligando por segurança quando falta luz na rede. Já o inversor off-grid atua em sistemas isolados, sem conexão com a rede pública, fornecendo energia a partir de baterias e painéis mesmo onde não há rede disponível. Em resumo, o on-grid trabalha junto com a rede (não opera sozinho em apagão), enquanto o off-grid trabalha independente da rede, necessário em locais sem acesso à eletricidade convencional ou para autonomia total com baterias.

Preciso usar baterias no sistema de energia solar?

Depende do tipo de sistema e dos seus objetivos. Nos sistemas on-grid convencionais não é necessário usar baterias, a energia excedente vai para a rede e você utiliza créditos depois. Baterias são usadas em sistemas off-grid (porque não há rede como backup) ou em sistemas híbridos, quando se deseja ter reserva de energia para emergências ou para otimizar o uso (como consumir à noite a energia armazenada durante o dia). Se o seu foco é apenas economizar na conta de luz e a rede elétrica local é confiável, não precisa de baterias. Mas se você quer proteção contra apagões ou não tem acesso à rede, aí sim as baterias e um inversor apropriado serão necessários para armazenar e fornecer energia. Lembrando que hoje existem baterias de tecnologia avançada (íon-lítio) que duram muitos anos e ficaram bem mais acessíveis em termos de custo, tornando essa opção mais viável do que no passado.

Qual a vida útil de um inversor solar?

A vida útil típica de um inversor solar varia de 10 a 15 anos, podendo alcançar 20 anos ou mais nos modelos de alta qualidade. Muitos fabricantes oferecem garantia padrão de 5 anos e estendida de até 10 anos, o que indica uma expectativa mínima de durabilidade. Com boa manutenção, que basicamente envolve mantê-lo em local adequado, limpo de poeira excessiva e bem ventilado, o inversor pode operar por longos períodos sem problemas. É importante notar que componentes eletrônicos estão sujeitos a desgastes (como capacitores) e a condições de temperatura. Por isso, instalar o inversor em um ambiente abrigado do sol e da chuva, e com ventilação, ajuda a prolongar sua vida. Muitos inversores chegam aos 20 anos funcionando, embora eventualmente possa ser necessária alguma manutenção ou troca de peças internas após uma década. Em comparação, os painéis solares duram 25 anos ou mais. Então, é provável que ao longo de 25-30 anos de projeto fotovoltaico, você precise trocar o inversor uma vez. Planeje esse reinvestimento futuro quando fizer as contas de retorno do sistema.

Microinversor ou inversor string: qual é melhor?

Não há um “melhor” universal, ambos têm prós e contras, e a escolha depende do seu caso. Os microinversores são melhores em situações com sombra parcial, telhados com múltiplas orientações ou quando se quer monitorar cada painel individualmente. Eles oferecem redundância (um módulo sombreado não derruba a geração dos outros) e facilidade de expansão. Já os inversores string (tradicionais) costumam ser mais econômicos para sistemas médios e grandes em que os módulos estão sob condições uniformes de sol (todos na mesma orientação e sem sombreamento). Em um telhado amplo e desimpedido, um bom inversor string centralizado terá performance semelhante ao conjunto de microinversores, com custo menor e manutenção mais simples (apenas um equipamento para verificar). Por outro lado, se o telhado tem árvores projetando sombra em parte dos painéis, ou diferentes inclinações, os microinversores vão extrair mais energia total. Em resumo: use microinversores para otimizar geração em cenários complexos ou de pequena escala, e prefira um inversor string de qualidade para instalações mais simples, extensas e com orçamento mais enxuto. Em ambos os casos, escolha equipamentos confiáveis – existem ótimos inversores string no mercado e também excelentes microinversores.

O inversor solar faz barulho ou requer manutenção frequente?

Em geral, inversores solares são equipamentos silenciosos e de baixa manutenção. A maioria dos inversores residenciais modernos utiliza ventilação por convecção natural ou tem ventiladores (coolers) de velocidade variável que só acionam em alta temperatura. Isso significa que no dia a dia você dificilmente ouvirá ruídos, talvez um leve zumbido do transformador ou da eletrônica, e eventualmente o som de um cooler em dias muito quentes, mas nada que incomode em instalações adequadas (muitos instaladores colocam o inversor em áreas técnicas, garagem ou próximo ao quadro de distribuição). Quanto à manutenção, não há peças móveis significativas exceto possíveis ventiladores. Recomenda-se uma verificação anual visual: limpar eventuais poeiras das aletas de ventilação, checar se os conectores e cabos estão bem fixados e se não houve entrada de insetos ou umidade. Apertos nos parafusos elétricos podem ser conferidos pelo instalador periodicamente. Fora isso, os inversores são praticamente plug and play e não exigem manutenção regular como um motor ou gerador a combustível exigiria. Sempre siga as orientações do fabricante e, em caso de alguma falha indicada no monitoramento, chame a assistência técnica. Mantendo o inversor em condições ideais de instalação, ele deverá operar por muitos anos sem intervenção.

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O inversor solar é um componente-chave para o sucesso de qualquer sistema fotovoltaico. Ele garante que a energia do sol seja convertida de forma eficiente e segura em eletricidade utilizável, além de proteger seu investimento e otimizar a geração. Vimos que há diversos tipos de inversores, desde os on-grid convencionais até os híbridos com baterias, cada qual atendendo a necessidades específicas. Na hora de adquirir um inversor solar, considere a potência, o contexto do seu projeto (conectado ou isolado, com ou sem backup), a qualidade e o suporte da marca, e as funcionalidades que podem fazer a diferença no seu dia a dia.

Se você ainda tem dúvidas ou precisa de ajuda profissional, não hesite em procurar consultoria de empresas especializadas. Um bom integrador solar irá dimensionar corretamente o sistema e indicar o equipamento mais adequado, garantindo segurança e performance. Lembre-se: um sistema fotovoltaico bem projetado pode durar décadas, então vale a pena escolher um inversor de confiança para evitar dores de cabeça lá na frente.

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